sábado, 29 de setembro de 2018

POR QUÊ NÃO VOTO NO PT

Nos aproximamos das eleições 2018 e posso afirmar, sem sombra de dúvidas, que é a eleição mais importante dos últimos tempos e, portanto, requer que cada brasileiro, com responsabilidade, não se omita de exercer sua cidadania.

É notório que o Brasil se dividiu; depois de 1989, quando tivemos 23 candidatos, em nenhuma outra eleição tivemos um número tão grande de candidatos à presidência (13 ao todo), no entanto, a polarização nestes últimos dias tem girado em torno de dois, a saber Fernando Haddad e Jair Bolsonaro.
O Partido dos Trabalhadores, (doravante identificado como PT) segundo o site do próprio PT “...surgiu como agente promotor de mudanças na vida de trabalhadores da cidade e do campo, militantes de esquerda, intelectuais e artistas. Foi oficializado partido político em 10 de fevereiro de 1980, pelo Tribunal Superior de Justiça Eleitoral...” (ipsis litteris).

As duas candidaturas são diametralmente opostas e heterogêneas. Não há a mínima possibilidade de conciliar os dois programas de governo, daí acho importante tecer alguns esclarecimentos e este manifesto é tão somente para justificar porque não voto no PT; nunca gostei de aderir a textos prontos ou "chavões" extraídos de campanhas sejam elas pró ou contra, mas amo ler, examinar, prescrutar e tirar minhas próprias conclusões. Neste exame pessoal feito no programa de governo registrado pelo Partido dos Trabalhadores bem como nas informações contidas na própria página oficial do PT e em outros documentos relacionados, cheguei às minhas próprias conclusões e quero dividi-las com vocês. Para isso, iniciarei com um breve histórico da gênese do Partido dos Trabalhadores, legenda do candidato Fernando Haddad.
Usando como fonte, as informações do próprio PT extraídas do site “http://www.pt.org.br”, vemos que “...a trajetória do PT foi de sempre se colocar como um Partido de Esquerda ou de “Socialismo Democrático” estando presente na luta pelas “Diretas Já”, bem como na Assembleia Nacional Constituinte que promulgou a nossa atual Constituição. Em 1990, Eduardo Suplicy foi eleito o primeiro senador do Partido e em 2003, Luiz Inácio “Lula” da Silva tomou posse como Presidente da República, sendo reeleito e posteriormente indicando sua sucessora, Dilma Rousseff que assumiu a Presidência em 2011 sendo reeleita para o mandato a partir de 2015...”
Dilma Rousseff foi afastada de seu cargo por Processo de Impeachment julgado em 31 de agosto de 2016 sob a acusação de haver cometido Crime de Responsabilidade Fiscal. Ressalto que Dilma não foi a precursora de “escândalos” protagonizados pelo PT, e nem coloco todo o débito na conta desse Partido, mas tenho que admitir que nunca em toda história de nossa nação vimos esquemas de corrupção tão "deslavados" como os promovidos pelo PT. Desde 2002 observamos a decadência desse Partido e sua derrocada quanto se atolaram em corrupção através de esquemas alcunhados de “Mensalão” e “Petrolão”, entre outros; daí observamos políticos influentes como Waldomiro Diniz, Delúbio Soares, José Dirceu, José Genoino, Antonio Palocci, João Vaccari Neto, Delcídio Amaral e por último o “Presidente de Honra” do PT o ex-Presidente Lula serem condenados por diversos crimes: desde corrupção passiva, lavagem de dinheiro a formação de organização criminosa. No entanto, apesar das evidências, o PT sempre tem se colocado como vítima de um “Golpe” sendo tolerante com os condenados pela justiça e até mesmo os elevando a verdadeiros “mártires” da democracia. No Plano de Governo do PT, registrado para esta eleição, lemos o seguinte: “...O pacto constitucional de 1988 foi quebrado pelo golpe de Estado de 2016, de natureza parlamentar, judicial, empresarial e midiática. O impeachment sem crime de responsabilidade da Presidenta Dilma e a prisão política sem crime e sem provas do Presidente Lula romperam os laços que sustentavam o ciclo político da Nova República, cujo pilar era a soberania do voto popular, segundo o qual quem ganha as eleições governa e quem perde vai para a oposição...”. É interessante ver a insistência da falácia da afirmação de que não há crime e nem provas. Basta olharmos o Programa de Governo do PT e observarmos na página 8 as seguintes hashtags "...Vamos à luta, nas ruas e nas urnas, por esse direito ao Futuro. #LulaLivre #LulaInocente #HaddadPresidiente...". Se você ainda não leu e nem teve acesso ao Programa, segue o link a seguir onde você pode baixar o Programa de Governo do PT registrado no TSE http://www.pt.org.br/wp-content/uploads/2018/08/plano-de-governo_haddad-13_capas-1.pdf
Ao invés do PT contestar as inúmeras provas documentais, testemunhais e periciais, insistem em dizer que não há provas e articulam a defesa em favor de Lula somente no tocante a juridicidade da possibilidade ou não da prisão em segunda instância. 
Depois desse rápido histórico, não posso deixar de tocar no lado obscuro desse Partido que tem em suas raízes profunda influência Marxista. A partir de sua fundação, e já antevendo a chegada ao poder que se daria em um futuro não tão distante, o seu maior influenciador, Luís Inácio “Lula” da Silva e, sem sombra de dúvidas, o seu maior articulador fundou juntamente com o Ditador Fidel Castro em 1990 o Foro de São Paulo. Basta uma simples consulta aos anais da última reunião do Foro realizada em Havana no último mês de julho do ano corrente para descobrirmos quais os objetivos dessa instituição. Destacarei alguns trechos do discurso de Monica Valente que é secretária de Relações Internacionais do PT e secretária executiva do Foro de São Paulo; nessa ocasião, Monica discursou dizendo que quando da fundação do Foro, Lula e Fidel “...lançaram a ideia de constituir uma articulação de partidos políticos de esquerda e progressistas, diante da queda do Muro de Berlim e da derrocada da União Soviética, em plena vigência do ideário do Consenso de Washington, quando parecia que todos os nossos sonhos se haviam destruído...” (note que o comunismo vivenciado pela Alemanha Oriental e pela União Soviética eram considerados ideais e sonhos dessa novel associação denominada Foro de São Paulo). “...a ideia visionária desses dois líderes de construir uma plataforma política anti-imperialista e anti-neoliberal, com alto grau de consenso e de unidade, parecia uma utopia que jamais poderíamos alcançar como movimentos políticos de esquerda e progressistas, tendo em vista o futuro da humanidade... como eu dizia, naqueles tempos, essas ideias visionárias desses dois líderes, Fidel e Lula, pareciam utopia. No entanto, ao longo dos anos, a ideia de uma América Latina e Caribe soberana, integrada, com desenvolvimento econômico e social para todos e todas, se mostrou possível e verdadeira... Desde Chávez, em 1998, começamos a construir uma alternativa concreta e real de um novo presente e de um auspicioso futuro: uma América Latina e Caribe emancipada e autônoma...” (observe que a temática de uma União de Países Socialistas na América Latina não é “piada”, mas um ideal) “...um novo polo geopolítico mundial guiado pelos ideais da igualdade, da soberania, do desenvolvimento anti-neoliberal e anti-imperialista...  guiados pelo mais profundo compromisso com a construção de nossa unidade, pelo mais profundo compromisso com a luta anti-imperialista e anti-neoliberal, guiados pelas fortes e consistentes ideias do Consenso de Nossa América, consolidado em Manágua no ano passado, e sob o mais profundo enlace com o povo e os movimentos sociais e populares, tenho a convicção de que VENCEREMOS! ¡Hasta la victoria, siempre! ¡Viva Fidel! Lula Livre!...”
O grande objetivo do Foro é o de unificar a América Latina em torno do socialismo, custe o que custar! E para isso, uma agenda é necessária ser seguida e cumprida para que os ideais “socialistas” sejam alcançados. Agora é necessário que fique claro que essa prerrogativa atualmente não é somente do PT; tenho que ser sincero e mostrar que vários dos Partidos que aí estão “fingindo” oposição ao Partido dos Trabalhadores, na realidade estão unidos nos mesmos ideais; segue a lista de todos partidos filiados ao Foro de São Paulo no Brasil segundo informações oficiais do Foro de São Paulo em http://forodesaopaulo.org/partidos/: Partido Democrático Trabalhista (www.pdt.org.br), Partido Comunista do Brasil (www.pcdob.org.br), Partido Comunista Brasileiro (www.pcb.org.br), Partido Pátria Livre (www.partidopatrialivre.org.br), Partido Popular Socialista (www.pps.org.br), Partido Socialista Brasileiro (www.psb.org.br), Partido dos Trabalhadores (www.pt.org.br).
Não é novidade o fato de que há um grande entrave para o avanço desses ideais principalmente em nossa nação em virtude de alguns valores provenientes de três grandes influências e que estão enraizados em nossa cultura, a saber: a herança Grega no jeito de fazer política através da exaltação da democracia e da forte argumentação pois o poder está na palavra articulada; a forte influência jurídica proveniente do Direito Romano presente em nossas relações jurídicas que exaltam os direitos individuais invioláveis principalmente da vida, da liberdade e da propriedade e, a profunda marca ética e moral da Religião Judaico-Cristã que luta pela manutenção da “família tradicional”. De posse desse entendimento, podemos compreender que uma primeira perna do tripé de sustentação de nossa civilização precisa ser quebrada para que garanta o avanço das ideias progressistas; para isso se deve romper o primeiro alicerce da herança grega que é o da democracia; não é à toa que a grande marca dos governos de esquerda é a perpetuação no poder e o totalitarismo (Stalin, Mao-Tsé-Tung, Fidel Castro, Hugo Chávez, Evo Morales, Nicolás Maduro, Raul Castro, Raul Ortega e o próprio PT entre outros...) como também o cerceamento das opiniões através do “politicamente correto” e do controle e manipulação da imprensa; se você não acredita em "manipulação de imprensa", basta olhar uma das metas da proposta de Governo do PT "...Mas não haverá efetiva democracia na sociedade sem democracia, diversidade e pluralismo na mídia. Isso será feito por meio de um novo marco regulatório da comunicação social eletrônica (leia-se CENSURA - grifo meu)..." (página 6 do Plano de Governo) A segunda perna do tripé se dá na influência romana promovendo a troca do “individualismo” pelo “coletivismo”; daí compreendemos o porque dos direitos individuais não serem respeitados e serem violados, como por exemplo o direito à vida (vemos que as pautas progressistas tem grande obsessão pela aprovação do aborto), direito à propriedade (que é violado constantemente por “ditos” movimentos sociais como o MST) e o direito à liberdade (principalmente a liberdade religiosa porque ela incide na terceira perna do tripé que deve ser destruída: a influência moral e religiosa Judaico-Cristã). Desde Marx, a ideia de progresso socialista exigia a aniquilação da religião, que como ele próprio já afirmava, era o “ópio” da humanidade. Não é por menos que o modelo de família “tradicional” tem sido tão bombardeado pela “cultura” esquerdista espalhada pela mídia, e tem usando como massa de manobra as minorias que sem perceber tornam-se marionetes nesse jogo que visa o poder. Com essas informações te convido a fazer comigo um pequeno exercício de interpretação:
A mídia (instrumento de manipulação a serviço da agenda esquerdista) joga em horário nobre uma novela onde um “casal” homoafetivo se beija; como isso fere a “família tradicional” um cristão se levanta para reclamar e é taxado pelo “politicamente correto” como homofóbico e consequentemente o cristianismo é acusado de ser uma religião opressora e discriminatória; isso traz uma enxurrada de críticas e ofensas e faz com que, na repetição do mesmo evento, outros cristãos se sintam oprimidos e temerosos de expor novamente sua opinião e acabam sendo levados a se calarem e até a apoiarem a referida prática para não se sentirem acuados. A partir daí, em busca do coletivismo em detrimento do individualismo e, alegando uma suposta igualdade de gênero, o Direito acaba proclamando a isonomia da “família” homoafetiva com a família “tradicional”, colocando abaixo uma das paredes de resistência da cultura judaico-cristã ao avanço de seus ideais. Viram como em um simples exemplo observamos os alicerces das heranças grega, romana e judaico-cristã sendo demolidos diante de nossos olhos? Tudo isso sem a necessidade de armas que na visão original de Marx seriam necessárias na revolta do proletariado contra a burguesia. Já na visão Gramscista, a revolução não seria com armas, mas com a cultura na insurreição das minorias oprimidas (no caso em tela a minoria LGBT, que a cada temporada acrescenta mais uma letra em sua ideologia – atualmente é LGBTQI+ ‘lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros, queers e intersexuais’) contra as maiorias opressoras (neste caso o cristianismo). A política de proteção a essas minorias está presente do Plano de Governo do PT “...fortalecerá o Sistema Nacional LGBTI+ e instituirá a Rede de Enfrentamento à Violência contra LGBTI+, articulando órgãos federais, estaduais e municipais para que implementem políticas de promoção da orientação sexual e identidade de gênero (grifo meu - PROMOÇÃO DA ORIENTAÇÃO SEXUAL E IDENTIDADE DE GÊNERO). O governo vai investir na saúde integral LGBTI+... criará nacionalmente o Programa Transcidadania, que garantirá bolsa de estudos a pessoas travestis e transexuais em situação de vulnerabilidade para concluírem o ensino fundamental e médio, articulado com formação profissional...”. Imagine que, somente por uma pessoa reconhecer-se transexual já terá direito a determinada quota.
Diante dessa reflexão, devemos com sinceridade analisar se nosso voto deveria ser direcionado a esse Partido que de forma nefasta deseja destruir os valores éticos e morais de nossa sociedade. Mas, como cristãos, temos uma responsabilidade maior pois conhecemos a verdade e um dia seremos cobrados tanto pela ação como pela omissão.
Reflita bem. A questão “religiosa” é somente uma das pernas do tripé. Antes de aprofundarmos mais ainda na questão moral, analisemos outras questões para que meu discurso não pareça ser somente pautado em questões de religião.
Com relação à economia, vemos que o socialismo se opõe ao capitalismo e o liberalismo econômico. O grande "demônio" do capitalismo necessitava ser "exorcizado" segundo a teoria de Marx. O Estado se transformaria no mediador da luta do proletariado e também provedor dos direitos sociais. Para garantir os direitos coletivos e transformar o Estado nesse provedor de todas as necessidades que é ponto de honra da visão socialista, é necessário inchá-lo; isso significa mais dinheiro centralizado no Poder e consequentemente mais possibilidade de corrupção; já vimos esse filme quando as estatais criadas para gerar direitos sociais tornaram-se cabides de emprego e geradores de corrupção e, não queremos ver o “replay”. Além disso, a arrecadação para tantos projetos sociais deve vir com o aumento da arrecadação de impostos, supostamente dos mais ricos, mas na realidade, a experiência já comprovou que essa arrecadação ocorre na fonte ou no fim através do aumento de preços. É isso que queremos? A quebra mais uma vez de nosso país? Será que o exemplo da Venezuela não nos basta?
Outra questão se refere a nossos direitos fundamentais e individuais. Será que estamos dispostos a num futuro próximo abrirmos mão de nosso direito inviolável de propriedade ao ver os ditos movimentos usurpadores de bens travestidos de movimentos sociais como o MST se apropriando do que é nosso por direito e que foi conquistado com tanto suor? 
Até quando desejaremos ver crianças serem privadas do sagrado direito à vida e serem assassinadas pelo alegado direito de decidir pelo “meu corpo, minhas regras”? Na proposta de Governo de Haddad está escrito que ele assume a “...garantia do pleno exercício dos direitos sexuais e reprodutivos...” leia-se: direito de abortar!!!
Estamos dispostos a tolerar o pedófilo sendo tratado como um “doente” com “Transtorno de Preferência Sexual” (Os transtornos da preferência sexual - em inglês, paraphilic disordes - elencados no DSM-5 são o voyeurismo... o exibicionismo... o frotteurismo... o masoquismo... o sadismo... a pedofilia, que é a atração sexual preferencial ou exclusiva por crianças de até 13 anos de idade; o fetichismo... e o travestismo, que se trata da excitação sexual provocada pela utilização da indumentária do gênero oposto) ao mesmo tempo em que a ideologia de gênero, se fosse analisada da mesma forma também deveria ser identificada como um “Transtorno”. No entanto, na análise da questão de gênero eles concluem que é o “corpo” que está errado e não a mente. Porque o corpo é que tem que ser adaptado à mente e não a mente ao corpo? Como se pode destruir a infância com ideias sem nenhum embasamento científico/biológico mas alicerçado sobre um experimento social?
Com relação à cultura, quais são os limites da arte? Por que devemos assistir passivamente homens nus sendo apalpados por crianças e sermos forçados a encarar isso como arte? Por quê um “cantor” pode chamar Jesus de “bicha” sem ser ofensivo, ao passo que, se um simples mortal chamar o outro da mesma alcunha pode ser processado por homofobia?
Como entender que uma mulher que se levanta para defender o “empoderamento” das mulheres e exige o respeito dos homens para com elas, de forma contraditória se exponha sem nenhum pudor e em suas apresentações “culturais” se apresente seminua e aceite ser chamada de “cachorra” e ainda leve “tapinhas” que segundo a música não dói e transforme-se depois disso em ícone para o público infantil? Como explicarei ao meu neto que um “homem” travestido de mulher ganhou o prêmio de melhor cantora? E que outro homem que durante toda sua vida teve corpo de homem, genética de homem, hormônios de homem e que se submeteu a uma cirurgia de redesignação de sexo e passou a ser “a” melhor e mais eficiente “atleta” de vôlei? Quer dizer: as mulheres que tanto lutaram por seus direitos, agora se veem usurpadas de seus próprios direitos pelos homens que estão roubando seus direitos.
Poderia dizer ainda mais trazendo o posicionamento sobre a política das drogas. Diz o PT que “...A atual política de repressão às drogas é equivocada, injusta e ineficaz, no Brasil e o no mundo. É o grande nó a ser desatado em favor do presente e do futuro de nossas crianças e jovens... É premente alterar a política de drogas, para combater o que de fato é prioritário... O país precisa olhar atentamente para as experiências internacionais que já colhem resultado positivos com a descriminalização e a regulação do comércio...”. É isso mesmo que lemos: regulação do comércio de drogas!
Depois de tudo isso só posso chegar a conclusão de que estamos vivendo os dias trabalhosos preditos pelo Apóstolo Paulo ao escrever a Timóteo! O governo do PT insiste em dividir o Brasil em minorias e eu creio que a grande luta deveria ser pela unidade. Guardadas as devidas proporções e aplicações, trago à tona a oração sacerdotal de Jesus que dentro do contexto religioso pedia por unidade. O cristianismo tem a unidade como objetivo comum: não há macho, nem fêmea, nem servo, nem livre, nem judeu, nem grego, mas todos são um em Cristo e de igual modo, esse deveria ser o mesmo ideal em nossa Nação: lutar por unidade como reza a própria Carta Magna; “Todos são iguais perante a Lei”; não há negros, brancos ou amarelos, nem sequer homem, mulher e nem tampouco rico ou pobre. A Lei é para todos e por todos! Creio e defendo piamente que ninguém deve ser discriminado por credo, raça, sexo ou mesmo opção sexual... nem discriminado e nem tampouco "favorecido". No entanto, uma das estratégias “progressistas” é dividir para conquistar: no passado era o proletariado contra a burguesia, hoje é a luta das “minorias oprimidas” contra os opressores e nessas “minorias” estão as mulheres oprimidas pela sociedade patriarcal opressora, os negros oprimidos pelos brancos e os “gays” pelos héteros homofóbicos defensores da dita maldita estrutura familiar; dessa forma se implanta a contemporânea luta de classes: gays x héteros, negros x brancos, mulheres x homens, feministas “boazinhas” x machistas opressores, pobres x ricos, nordestinos x “sulistas” e consequentemente esquerdistas x todos os demais pois não é suficiente pertencer a uma “minoria oprimida” se você não for de esquerda. Inconscientemente, ao se somar todas essas “minorias” se tem a maioria; maioria disforme, alienada e doutrinada e que faz de tudo para impor as próprias vontades e conceitos. Mais uma vez repito e cito o dispositivo legal da nossa Constituição: "Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição..."
Igualdade deveria ser a palavra de ordem! 
Até agora falei como pai, avô e cidadão indignado... agora como cristão e pastor reconheço que a trajetória de nossa vida é construída através de decisões. Cada um deve ser senhor de suas decisões, sabendo que Deus é tão Bom que permite que plantemos o que quisermos, mas é tão Justo que não permite que colhamos algo diferente do que plantamos! Cada um deve ser livre para tomar suas decisões desde que seu direito não infrinja o direito do próximo! Tolerância não significa conivência e nem tampouco respeito significa concordância! Somos livres para discordar de opiniões, mas com respeito. No entanto, para mim, a Bíblia continua sendo minha regra de fé e prática e não abrirei mão de meus princípios para dobrar-me a imposições. O amor é a base do cristianismo. É o amor que atrai o homem a Deus, mas ao se aproximar de Deus, esse amor nos constrange a mudarmos e renunciarmos para agradá-lo e viver para Ele. Sempre ouço o argumento de que Jesus aceita a todos e ama a todos. Concordo plenamente, mas todos que se aproximaram Dele receberam misericórdia e graça e foram exortados a não pecarem mais para que nada pior pudesse ocorrer. Não devo adaptar a Bíblia a minha vida, mas sim adaptar a minha vida à Bíblia. Pecado continua sendo pecado, Graça continua sendo Graça e Arrependimento continua sendo Arrependimento.
Essa Palavra diz que se nos omitirmos de anunciar essa verdade um dia seremos cobrados por Ele mesmo, por isso meu desejo é encontrar-me digno de sua Graça quando me apresentar a Ele.
Por essas e tantas outras só posso dizer... PT?
Não... jamais... #PTnão #PTnunca
Essa é minha opinião...

Joel Barbosa

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