Concluímos a leitura de II Crônicas com a decadência do reino do Sul (Judá) com Jeoacaz deposto pelo Rei do Egito e sendo substituído por seu irmão Eliaquim que teve o nome mudado para Jeoiaquim. A partir dele, passando por Joaquim, seu filho e por último Zedequias, seu irmão, o que vemos é o povo fazendo o que era MAU aos olhos do Senhor "...E fez o que era mau aos olhos do SENHOR, seu Deus; nem se humilhou perante profeta Jeremias, que falava da parte do SENHOR..." II Crônicas 36:12. Resultado dessa rebelião?
Assolação de 70 anos conforme profetizado por Jeremias incluindo o martírio de jovens, saques dos utensílios reais e da Casa de Deus , bem como, destruição do Templo e dos muros de Jerusalém e exílio na Babilônia.
Após os setenta anos, Ciro, Rei da Pérsia se levanta a favor do povo de Deus e permite a reconstrução do Templo e da Cidade de Jerusalém. Essa é a temática dos livros de Esdras e Neemias: a obra de Reconstrução de Jerusalém com Esdras referindo-se ao Templo e Neemias aos muros de Jerusalém. Os primeiros três versículos de Esdras são quase uma cópia fiel dos últimos versículos de II Crônicas. A iniciativa de Ciro em permitir que os de Judá e Benjamim regressassem para sua terra foi acompanhada da devolução de todos os utensílios do Templo que haviam sido saqueados por Nabucodonozor. Zorobabel liderou a empreitada de reconstrução do Templo; em sete meses o Altar havia sido reedificado e as ofertas, sacrifícios e festas reiniciaram. No segundo ano foram lançados os alicerces do Templo e houve intensa comoção por parte dos sacerdotes que serviram no primeiro Templo e agora viam a reconstrução: "...porém muitos dos sacerdotes, e levitas, e chefes dos pais, já velhos, que viram a primeira casa sobre o seu fundamento, vendo perante os seus olhos esta casa, choraram em altas vozes; mas muitos levantaram as vozes com júbilo e com alegria. De maneira que não discernia o povo as vozes de alegria das vozes do choro do povo; porque o povo jubilava com tão grande júbilo, que as vozes se ouviam de mui longe..." Esdras 3:12 e 13.
Quando os samaritanos perceberam que a obra prosperava, levantaram-se e subornaram conselheiros para que frustrassem os planos de reconstrução alegando que os judeus se rebelariam contra o reino quando estivessem fortalecidos porque isso era da índole deles sempre se oporem aos reis da terra. Artaxerxes que reinava na Pérsia deu ouvidos aos conselhos e "embargou" a obra que ficou parada até o segundo ano do reinado de Dario, rei dos Medos. Exortado pelos profetas Ageu e Zacarias o povo se mobilizou e liderados novamente por Zorobabel resolveram apelar ao rei Dario trazendo a memória a autorização dada por Ciro para que o Templo fosse reedificado. Autorização dada, o Templo é reconstruído e consagrado ao Senhor no sexto ano do rei Dario.
Após a conclusão da obra, Esdras, o escriba, lidera o retorno a Jerusalém do restante dos levitas e do povo quando se deparam com uma trágica realidade: muitos homens de Israel haviam quebrado o concerto de Deus e unido-se a mulheres pagãs e reconhecem que muitas das tragédias passadas por eles foram em virtude dessa desobediência. Há um quebrantamento geral e o povo toma uma difícil, porém importante decisão: "...então, se levantou Esdras, o sacerdote, e disse-lhes: Vós tendes transgredido e casastes com mulheres estranhas, multiplicando o delito de Israel. Agora, pois, fazei confissão ao SENHOR, Deus de vossos pais, e fazei a sua vontade; apartai-vos dos povos das terras e das mulheres estranhas. E respondeu toda a congregação e disse em altas vozes: Assim seja; conforme as tuas palavras, nos convém fazer..." Esdras 10:10 a 12.
Em paralelo vemos Deus comovendo Neemias a promover a reconstrução dos muros. Ao tomar ciência da situação deprimente de seu povo, Neemias sente profundo pesar "...E sucedeu que, ouvindo eu essas palavras, assentei-me, e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus..." Neemias 1:4. Tomado de emoção e determinação Neemias busca em Artaxerxes apoio para seguir adiante em seu propósito de reconstrução de Jerusalém. De posse da autorização e de cartas de recomendações Neemias partiu em seu projeto recebendo a oposição de Sambalate, Tobias e Gesém. Com determinação e estrategia a obra prosseguiu "...Porém nós oramos ao nosso Deus e pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, por causa deles...Os que edificavam o muro, e os que traziam as cargas, e os que carregavam, cada um com uma mão fazia a obra e na outra tinha as armas..." Neemias 4:9 e 17
Apesar de toda oposição, a obra foi concluída "...Acabou-se, pois, o muro aos vinte e cinco de elul, em cinqüenta e dois dias..." Neemias 6:15. Com a obra finalizada, o povo restante inicia o retorno a sua terra e uma grande festa é oferecida ao Senhor quando a lei é lida por Esdras desde o amanhecer até ao meio-dia com todo o povo em pé: "...E Esdras, o sacerdote, trouxe a Lei perante a congregação, assim de homens como de mulheres e de todos os sábios para ouvirem, no primeiro dia do sétimo mês...E leu nela, diante da praça, que está diante da Porta das Águas, desde a alva até ao meio-dia, perante homens, e mulheres, e sábios; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da Lei..." Neemias 8:2 e 3. O povo confessa seus pecados a Deus, faz um concerto de fidelidade e prometem que jamais entregariam seus filhos em uniões mistas nem mais negociariam aos sábados e seriam fiéis em suas ofertas. Enfim estabelece-se aqueles que habitariam dentro da cidade de Jerusalém e os que habitariam nas outras cidades circunvizinhas de Judá e enfim é promovida a dedicação dos muros. O livro é concluído com Neemias restabelecendo a ordem no Templo e nos negócios.
Ufaaaaaa... quanta história!!!
Em breve veremos os livros de Ester e Jó.
Pr Joel Barbosa
Assolação de 70 anos conforme profetizado por Jeremias incluindo o martírio de jovens, saques dos utensílios reais e da Casa de Deus , bem como, destruição do Templo e dos muros de Jerusalém e exílio na Babilônia.
Após os setenta anos, Ciro, Rei da Pérsia se levanta a favor do povo de Deus e permite a reconstrução do Templo e da Cidade de Jerusalém. Essa é a temática dos livros de Esdras e Neemias: a obra de Reconstrução de Jerusalém com Esdras referindo-se ao Templo e Neemias aos muros de Jerusalém. Os primeiros três versículos de Esdras são quase uma cópia fiel dos últimos versículos de II Crônicas. A iniciativa de Ciro em permitir que os de Judá e Benjamim regressassem para sua terra foi acompanhada da devolução de todos os utensílios do Templo que haviam sido saqueados por Nabucodonozor. Zorobabel liderou a empreitada de reconstrução do Templo; em sete meses o Altar havia sido reedificado e as ofertas, sacrifícios e festas reiniciaram. No segundo ano foram lançados os alicerces do Templo e houve intensa comoção por parte dos sacerdotes que serviram no primeiro Templo e agora viam a reconstrução: "...porém muitos dos sacerdotes, e levitas, e chefes dos pais, já velhos, que viram a primeira casa sobre o seu fundamento, vendo perante os seus olhos esta casa, choraram em altas vozes; mas muitos levantaram as vozes com júbilo e com alegria. De maneira que não discernia o povo as vozes de alegria das vozes do choro do povo; porque o povo jubilava com tão grande júbilo, que as vozes se ouviam de mui longe..." Esdras 3:12 e 13.
Quando os samaritanos perceberam que a obra prosperava, levantaram-se e subornaram conselheiros para que frustrassem os planos de reconstrução alegando que os judeus se rebelariam contra o reino quando estivessem fortalecidos porque isso era da índole deles sempre se oporem aos reis da terra. Artaxerxes que reinava na Pérsia deu ouvidos aos conselhos e "embargou" a obra que ficou parada até o segundo ano do reinado de Dario, rei dos Medos. Exortado pelos profetas Ageu e Zacarias o povo se mobilizou e liderados novamente por Zorobabel resolveram apelar ao rei Dario trazendo a memória a autorização dada por Ciro para que o Templo fosse reedificado. Autorização dada, o Templo é reconstruído e consagrado ao Senhor no sexto ano do rei Dario.
Após a conclusão da obra, Esdras, o escriba, lidera o retorno a Jerusalém do restante dos levitas e do povo quando se deparam com uma trágica realidade: muitos homens de Israel haviam quebrado o concerto de Deus e unido-se a mulheres pagãs e reconhecem que muitas das tragédias passadas por eles foram em virtude dessa desobediência. Há um quebrantamento geral e o povo toma uma difícil, porém importante decisão: "...então, se levantou Esdras, o sacerdote, e disse-lhes: Vós tendes transgredido e casastes com mulheres estranhas, multiplicando o delito de Israel. Agora, pois, fazei confissão ao SENHOR, Deus de vossos pais, e fazei a sua vontade; apartai-vos dos povos das terras e das mulheres estranhas. E respondeu toda a congregação e disse em altas vozes: Assim seja; conforme as tuas palavras, nos convém fazer..." Esdras 10:10 a 12.
Em paralelo vemos Deus comovendo Neemias a promover a reconstrução dos muros. Ao tomar ciência da situação deprimente de seu povo, Neemias sente profundo pesar "...E sucedeu que, ouvindo eu essas palavras, assentei-me, e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus..." Neemias 1:4. Tomado de emoção e determinação Neemias busca em Artaxerxes apoio para seguir adiante em seu propósito de reconstrução de Jerusalém. De posse da autorização e de cartas de recomendações Neemias partiu em seu projeto recebendo a oposição de Sambalate, Tobias e Gesém. Com determinação e estrategia a obra prosseguiu "...Porém nós oramos ao nosso Deus e pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, por causa deles...Os que edificavam o muro, e os que traziam as cargas, e os que carregavam, cada um com uma mão fazia a obra e na outra tinha as armas..." Neemias 4:9 e 17
Apesar de toda oposição, a obra foi concluída "...Acabou-se, pois, o muro aos vinte e cinco de elul, em cinqüenta e dois dias..." Neemias 6:15. Com a obra finalizada, o povo restante inicia o retorno a sua terra e uma grande festa é oferecida ao Senhor quando a lei é lida por Esdras desde o amanhecer até ao meio-dia com todo o povo em pé: "...E Esdras, o sacerdote, trouxe a Lei perante a congregação, assim de homens como de mulheres e de todos os sábios para ouvirem, no primeiro dia do sétimo mês...E leu nela, diante da praça, que está diante da Porta das Águas, desde a alva até ao meio-dia, perante homens, e mulheres, e sábios; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da Lei..." Neemias 8:2 e 3. O povo confessa seus pecados a Deus, faz um concerto de fidelidade e prometem que jamais entregariam seus filhos em uniões mistas nem mais negociariam aos sábados e seriam fiéis em suas ofertas. Enfim estabelece-se aqueles que habitariam dentro da cidade de Jerusalém e os que habitariam nas outras cidades circunvizinhas de Judá e enfim é promovida a dedicação dos muros. O livro é concluído com Neemias restabelecendo a ordem no Templo e nos negócios.
Ufaaaaaa... quanta história!!!
Em breve veremos os livros de Ester e Jó.
Pr Joel Barbosa
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