Esta é uma das frases mais ouvidas nos últimos tempos para tentar justificar a legalização do aborto.
Será que isto é plausível? Será que a "saúde" da mulher é o mais importante neste caso?
E se tomarmos o número de crianças "assassinadas" neste "procedimento", não seria isto um caso de polícia?
Bem, este assunto motivou-me a buscar informações que pudessem justificar o tamanho "alarde" criado em volta deste tema, principalmente com os números "alarmantes" utilizados pelos defensores da legalização do aborto.
Primeiro, basta uma simples busca em sites especializados sob o tema "mortalidade feminina" para vermos que existem outras "prioridades" que deveriam ser levadas em conta.
Dr Leonardo Fontenelle, médico especializado em Saúde da Família traz um excelente artigo em seu Blog tratando das 10 principais doenças da mulher brasileira onde vemos que a depressão, a pneumonia e o AVC estão disparadamente a frente dos problemas relativos ao aborto. Em outro artigo escrito pelo mesmo autor denominado "Conheça os 10 maiores fatores de risco para a saúde da mulher" vemos que a obesidade, glicose, hipertensão e até o álcool estão acima dos riscos de um aborto. A minha pergunta é: "Que tem sido feito pela Saúde Pública para se evitar ou remediar estas questões?" Mas, "Porq ue uma mobilização tão grande em torno da legalização do aborto?"
Outro trabalho relevante foi feito pelo Ministério da Saúde sob o tema: Estudo da Mortalidade de Mulheres de 10 a 49 anos com Ênfase na Mortalidade Materna onde vemos um estudo voltado sobre os óbitos levantados em mulheres durante a fase gestacional.
Vale a pena você consultar o trabalho clicando aqui, mas eu quero, ao menos, destacar um parágrafo do citado estudo contido na página 77: "...Os transtornos hipertensivos, com grande destaque para a doença hipertensiva específica da gravidez (pré-eclâmpsia e eclâmpsia), corresponderam a 37,0% de todas as mortes obstétricas diretas. O abortamento, responsável por 11,4% do total das mortes maternas e 17% das causas obstétricas diretas, foi também uma causa importante, sendo que a investigação permitiu verificar que parcela significativa correspondeu ao bortamento provocado; entretanto, uma mensuração correta (se provocado ou não) foi impossível, visto que nem sempre isso estava assinalado nos prontuários médicos, nem a família o informava. Digno de nota, porém, é o fato de que, embora seja uma causa importante de mortalidade materna, não é o maior responsável por essas mortes, como é freqüentemente comentado em nosso meio..."
O próprio Ministério da Saúde adverte que há uma "supervalorização" deste tema!Eu não quero nesta postagem, e nem acho necessário, tratar o caso à luz da Palavra de Deus usando argumentos bíblicos... sem sombra de dúvidas, Ela condena tal ato, mas quero somente trazer à tona o fato de que quando um político quer colocar este tema como prioridade em termos de saúde pública, há na realidade temas mais "urgentes" que este; o mesmo estudo concluiu que "As doenças cerebrovasculares, a Aids e a violência têm se tornado os maiores inimigos das mulheres brasileiras..."
Como fonte de consulta para embasar que há uma "exploração" do tema de forma "oportunista" deixo o link de um excelente pronunciamento da Ex-Senadora Heloisa Helena no 1º Encontro Brasileiro de Legisladores e Governantes pela Vida.