BASEADO NO LIVRO HOMÔNIMO DE STUART OLYOTT
O Sermão do Monte foi o mais longo ensino proferido por Jesus Cristo, mas mesmo assim não foi um discurso enfadonho porque a forma de falar do Nosso Senhor era característica, clara, simples e fácil. O seu método consistia em EXPLICAR – ILUSTRAR – APLICAR.
1. EXPLICAÇÃO
Jesus Cristo, o Mestre dos Mestres explica utilizando:
Palavras comuns
O sermão do monte não é composto de palavras acadêmicas, eruditas ou sofisticadas, mas palavras usadas por gente simples.
Abundância de frases curtas
Vós sois a luz do mundo... não julgueis... pelos seus frutos os conhecereis...
Perguntas que não requerem resposta oral
No momento em que tentamos responder, mesmo que interiormente, a lição deixa de ser um monólogo.
Repetição
Bem aventurados... bem aventurados... quando orardes... quando orardes... Repetição é uma das maneiras que Deus usa para ensinar os homens.
Contrastes
O Senhor Jesus não somente apresentava a verdade, mas também apontava o caminho errado e a conseqüência do mesmo.
Uso freqüente da voz ativa
Ao invés de “que a vossa luz brilhe para que as vossas boas obras sejam vistas” Jesus diz: “brilhe também a vossa luz diante dos homens...”.
2. ILUSTRAÇÃO
Quando ensinava, Jesus “colocava olhos nos ouvidos das pessoas”. Ele usava como ilustração elementos facilmente encontrados:
Em casa
Veja que lista imensa de ilustrações do lar: sal, luz, candeia, traça, ferrugem, comer, beber...
Na Igreja
Ofertas, ensinos sobre assassinato, adultério, divórcio, esmolas, orações, jejum... qual nossa realidade hoje?
Situações cotidianas
Cidade na montanha, coletores de impostos, pássaros, flores, balanças nos mercados, portões largos e estreitos, ovelhas, lobos...
Experiências cotidianas
Tribunal, lascívia de uma mulher, bofetada na face, ser processado por causa de um casaco, ser barrado por um soldado, ver um mendigo, ser ferido por um cisco...
3. APLICAÇÃO
As aplicações de Cristo não são encontradas somente no fim do sermão, mas percorrem todo o sermão, sendo diretas através do uso dos pronomes “tu” e “vós”.
Formas diferentes de aplicar
Jamais alguém falou como este homem (Jo 7:46). Jesus aplica através de afirmações (Mt 7:21), ordens ou instruções (5:16), perguntas (5:46, 47) ou linguagem figurada (5:13, 14).
Diferentes tipos de aplicação
Refutando/rejeitando abertamente um erro (5:21, 22), explicando “o que”, “como” e “porque” fazer algo (6:1 a 4)
Aplicação distintiva
Diante dos diferentes tipos de pessoas que o Mestre tinha diante Dele, Jesus sempre tinha quatro categorias de aplicação: doutrina, repreensão, correção e educação, além de uma aplicação aos incrédulos, sendo assim alcançava a todos.
Encerrando com aplicação
Tendo empregado praticamente 1/3 do sermão em aplicações, nosso Senhor encerra com o mesmo método (7:24 a 27)
Conclusão:
Nosso Mestre não era um Professor enfadonho porque utilizava 1/3 de explicação, 1/3 de ilustração e 1/3 de aplicação sempre ensinando “O QUÊ”, “COMO” E “POR QUE” proceder de tal maneira.
Nossa incumbência como professores é de seguirmos o exemplo do Mestre dos Mestres:
EXPLICAR – ILUSTRAR – APLICAR.
Este estudo faz parte de um dos módulos que podemos ministrar em sua Igreja aos professores de EBD
Joel Barbosa
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